Em meados de julho deste ano, cientistas do Instituto de Física (IF) e da Escola Politécnica (Poli), ambos da USP, deverão concluir a segunda versão do protótipo de um chip que será fundamental em um dos experimentos do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Large Hadron Colider). Apelidado de SAMPA, o chip será uma estrutura de apenas 9 milímetros (mm) x 9 mm, feita em silício, que integrará o experimento ALICE (A Large Ion Collider Experiment) do LHC, que envolve cerca de 1.300 cientistas de diferentes países e de mais de 30 instituições de pesquisas.
O LHC está situado entre a França e a Suíça e foi inaugurado em 2008. A estrutura forma um anel subterrâneo com 27 quilômetros de circunferência onde circulam prótons em direções opostas e que são acelerados a velocidades próximas da luz, colidindo entre si e provocando uma grande liberação de energia na escala microscópica. Esta energia é transformada em massa na forma de partículas. Uma delas é o Bóson de Higgs — partícula que explica a origem da massa das partículas elementares — cuja existência foi comprovada em 2012. Desde então, o LHC teve suas atividades interrompidas para melhorar o seu desempenho.
“No início deste ano, o LHC retomou suas atividades e está previsto um novo upgrade para o ano de 2020”, conta o professor Marcelo Gameiro Munhoz, do Departamento de Física Nuclear do IF. Ele, o professor Marco Bregant, também do IF, o professor
W ilhelmus Van Noije, do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli, e os engenheiros Hugo Hernandez e Brunos Sanches, também do LSI, são os responsáveis pelo desenvolvimento do protótipo.
W ilhelmus Van Noije, do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli, e os engenheiros Hugo Hernandez e Brunos Sanches, também do LSI, são os responsáveis pelo desenvolvimento do protótipo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário