sábado, 16 de agosto de 2014

na Agência USP - Sensores medem metano e CO2 à distância e em tempo real

Cientistas do Laboratório de Física Aplicada e Computacional (Lafac), da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, e do National Centre for Sensor Research (NCSR), Dublin City University (DCU), da Irlanda, estão testando a eficiência de sensores wireless (rede sem fio) para monitorar índices de CO2 e gás metano. O sistema utiliza a tecnologia GSM de aparelhos celulares e remete os dados obtidos, em tempo real, ao Lafac, no campus de Pirassununga, e ao NCRS, na Irlanda.
Reservatórios poluídos podem ser monitorados durante 24 horas ininterruptas
“Nossos equipamentos estão instalados em dois locais diferentes”, conta o professor Ernane Xavier, coordenador do Lafac. “Um está há cerca 80 quilômetros da FZEA, na cidade de Artur Nogueira, numa lagoa que concentra efluentes domésticos.” O outro sensor está instalado num reservatório que concentra resíduos de suínos, no campus de Pirassununga. Segundo Xavier, os dois sistemas fazem um monitoramento ininterrupto, 24 horas por dia, com informações a cada 30 minutos ou de hora em hora.
Xavier conta ainda que existem sensores também instalados na Irlanda  para monitorar o gases emitidos por veículos e em aterros sanitários. “Aliás, estes dados obtidos por lá já foram apresentados em uma conferencia no Brasil. A idéia é validar o sistema nas condições Brasileiras e depois comparar com os resultados obtidos na Irlanda”, avisa.

Pensamento - À vitória !

Vamos combinar. ..Olho seco não vale. Tem de dar uma choradinha. Nem que seja uma escorridinha  úmida do lado esquerdo , do olho esquerdo, meio de esguelha ! Mas que seja uma choradinha...
Mas aí você me questiona: porque esse sacrifico, ou essa imbecilidade. E eu te respondo: Prá nada. Apenas prá você se lembrar que ainda é um “alguém”. Um “alguém” capaz de se deixar levar por algo inexplicável. Que chora por qualquer coisinha, seja um cão abandonado, um miserável na esquina, um País abandonado!
Mas vale o choro. Vale o lamento. Vale até a revolta. Que seria de nós sem a revolta? Seríamos um bando de “cordeiros ordeiros”. Mas não somos. Nunca seremos. Lá no fundo, mesmo que seja em nossas  intimidades,somos revolucionários eternos, persistentes e indestrutíveis. Afinal, nossos pensamentos são apenas nossos. Ninguém os compra, ninguém os convence, ninguém os convence.


Venceremos !

domingo, 10 de agosto de 2014

na Agência USP - Creatina e exercícios melhoram fragilidade em idosas

A suplementação de creatina aliada ao treinamento de força em pessoas idosas do sexo feminino melhorou a função muscular e massa magra. O resultado é de uma pesquisa que envolveu 60 mulheres idosas (com idades entre 62 e 79) com fragilidade. Segundo o professor Bruno Gualano, da Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP, tal constatação indica que a suplementação do nutriente associada ao exercício, em mulheres idosas, pode ser um terapêutica eficiente no combate ao envelhecimento.

Pesquisador entende que a creatina deveria ter seu uso estendido a idosos
“A creatina é um nutriente produzido pelo próprio organismo, e obtida também com o consumo de carnes”, explica Gualano. Atualmente, a suplementação de creatina é classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como “alimento para atletas”. “Há alguns anos, advogo que a recomendação desse suplemento nutricional deveria ser estendida a idosos, pois a literatura científica tem dado bom suporte para isso”, justifica o cientista. Juntamente com a professora Rosa Maria Pereira, da Faculdade de Medicina (FM) da USP, coordenou os experimentos realizados noLaboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (LACRE) — disciplina de Reumatologia da FM. O estudo integra o doutorado de André Macedo, da FM, foi apresentado em congressos internacionais e acaba de ser publicado na Revista Experimental Gerontology.

na Agência USP - Estudo traz índice de metais na Antártica brasileira


Pesquisa realizada na Baía do Almirantado é pioneira
Um levantamento realizado na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, na Antártica, verificou os índices de metais pesados, como arsênio, cádmio, cobre e mercúrio, entre outros, em 31 espécies de organismos marinhos. “Este estudo poderá vir a ser uma referência para outras pesquisas a serem realizadas no local”, acredita a oceanógrafa Tailisi Hoppe Trevizani. “Nossos levantamentos foram feitos com amostras coletadas em 2003. O trabalho pode ser considerado como nível de base e os índices encontrados podem ser classificados como aceitáveis”, conta. A Baía do Almirantado é onde está instalada a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF, Brasil), base brasileira no continente que foi incendiada após um acidente, em 2012.
Tailisi é autora da pesquisa de mestrado Bioacumulação de metais pesados e avaliação da biomagnificação na biota da Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica, apresentada no Instituto Oceanográfico (IO) da USP.

na Agência USP - Cientistas investigam efeitos do diabetes tipo 1 na gestação


Experimentos no ICB usaram modelo animal de diabetes tipo 1
Cientistas do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP avaliaram os efeitos do diabetes tipo 1 na composição e estrutura da matriz extracelular (MEC) uterina durante o desenvolvimento embrionário. Segundo a professora Telma Zorn, do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento do ICB-USP, a gestação em mulheres diabéticas deve ser vista como um problema de saúde pública. “Há muitos casos de restrição do crescimento intrauterino,abortos, malformações e partos prematuros consequentes da gravidez em mulheres portadoras de diabetes”, observa a professora.
Os experimentos para este estudo pioneiro foram realizados nos laboratórios do ICB utilizando um modelo animal de diabetes tipo 1 desenvolvido pelo grupo, em fêmeas de camundongos. Os resultados foram publicados na revista internacional Placenta em sua edição de nº 34, tendo uma de suas imagens na capa da revista.
Sob a orientação da professora Telma Zorn, o biomédico Rodolfo Favaro avaliou, em sua tese de doutorado, três grupos de animais com diabetes tipo 1 induzida. Um deles, com a doença entre 50 e 70 dias, outro entre 90 e 110 dias, e um terceiro grupo, sem a doença, que serviu como controle.“Uma das principais contribuições do estudo foi demonstrar, experimentalmente, a relação direta entre a duração do diabetes e o desenvolvimento de alterações celulares e moleculares no útero, que levam às complicações da gravidez por essa doença”, observa o biomédico, que hoje integra o programa de pós-doutorado no grupo da professora Telma.

na Agência USP - Futebol foi refém de interesses entre FIFA e Comitê Olímpico


FIFA x COI: embate sobre o amadorismo ou profissionalismo no futebol
Interesses econômicos e ideológicos, e uma disputa de poder entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), podem ser apontados como fatores fundamentais para a criação da Copa do Mundo. Afinal, o torneio que acontecerá este ano no Brasil, teve sua primeira edição em 1930, no Uruguai, como resultado de uma disputa pelo controle do futebol entre as duas entidades.
“Uma das principais discussões entre FIFA e COI surge em relação ao amadorismo no esporte”, conta o professor de educação física Sérgio Settani Giglio, que defendeu na Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP a tese de doutorado COI x FIFA: a história política do futebol nos jogos olímpicos.
Segundo ele, o objetivo inicial da pesquisa era entrevistar atletas brasileiros que participaram de edições dos jogos olímpicos, na modalidade futebol. “Busquei jogadores para saber de suas dificuldades, suas histórias e trajetórias, os que ficaram famosos e os desconhecidos que participaram dos Jogos Olímpicos entre os anos de 1952 e 2008”, conta. A ideia era traçar um perfil destes atletas para compor um estudo maior, coordenado pela professora Kátia Rubio, da EEFE, sua orientadora no doutorado.

na Agência USP - Química computacional propõe novas substâncias contra HIV

Cientistas da USP estão utilizando métodos de química medicinal computacional para melhor compreender os mecanismos moleculares que estão envolvidos na inibição de uma enzima – HIV integrase – ligada à replicação do vírus HIV. O objetivo é propor novas substâncias químicas que seriam a base de novos medicamentos contra a doença. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista PLOS One em sua edição de janeiro deste ano.

Técnicas de QSAR 2D e 3D geram modelos computacionais das substâncias
De acordo com a professora Káthia M. Honório, da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da USP, a partir deste trabalho foi possível entender as principais características moleculares das substâncias em estudo e que estão relacionadas com a atividade biológica desejada. “Em um ou dois anos esperamos planejar, computacionalmente, novas substâncias que deverão ser sintetizadas e submetidas a testes biológicos”, acredita a docente, que foi coorientadora da pesquisa de doutorado de Luciana Luzia de Carvalho, defendida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, e que teve como orientador o professor Albérico B. F. da Silva. Para os testes biológicos, Káthia antecipa que irá contatar grupos de pesquisa que tenham experiência com o tema.
A professora explica que a enzima HIV integrase é responsável pela integração do DNA viral no cromossomo-alvo do hospedeiro, sendo essa etapa fundamental para a replicação do vírus. “Em estratégias de Química Medicinal, um dos principais objetivos é propor novas substâncias químicas com o intuito de inibir a enzima HIV integrase de forma a impedir, eficazmente e com menores efeitos colaterais, a replicação do vírus”, descreve.