sexta-feira, 29 de junho de 2012

no Portal da USP - USP consolida programa de incentivo ao esporte olímpico



A Universidade de São Paulo acaba de consolidar a primeira etapa do programa A USP nos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos 2016 – Programa de Incentivo e Suporte Técnico Esportivo. Em cerimônia realizada na tarde desta quinta-feira (28), o reitor da USP João Grandino Rodas recebeu os atletas, estagiários e representantes das unidades que integram o programa. No encontro, os atletas e bolsistas do projeto assinaram os termos de outorga das bolsas e foram esclarecidos sobre as regras que irão nortear a iniciativa. O principal objetivo é inserir a USP técnica, científica e pedagogicamente nos Jogos Olímpicos de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro.

Em seu pronunciamento, o reitor destacou que os atletas e estagiários selecionados nesta primeira etapa terão importante atuação no programa. “Todos vocês são, a partir de agora, os ‘embaixadores’ desta iniciativa que pretende inserir, cada vez mais, o esporte no dia-a-dia da Universidade. Esta é minha colaboração para as futuras administrações da USP”, enfatizou.
Rodas também lembrou que este incentivo ao esporte será um caminho para que a USP se mantenha entre as maiores universidades do mundo. “Antes de qualquer coisa, precisamos ensinar a nossos alunos que o esporte é coisa séria”, ressaltou.

terça-feira, 19 de junho de 2012

na Agência USP - Indígenas da Amazônia têm narrativas similares às da Bíblia



A convivência com povos amazônicos, indígenas da região do Nhamundá-Mapuera e do Alto Rio Guamá, por mais de quatro anos, permitiu ao linguista e narratólogo Álvaro Fernando Rodrigues da Cunha identificar semelhanças “inesperadas” entre as narrativas dos índios e histórias bíblicas do Velho Testamento. 

A partir desta constatação, Cunha realizou cruzamentos entre as narrativas se utilizando de uma ferramenta que ele denominou “Teoria em cruzamento para oralidade e escrituralidade”. “Estamos diante de uma nova Teoria para estudos na área de ciências humanas e sociais”, garante o pesquisador.
“Depois de aprender a língua daqueles povos percebi similaridades, inclusive temporais, com 17 narrativas bíblicas. Tratando-se de povos isolados e que não possuem escrita com a Bíblia é algo, no mínimo, intrigante”, considera o linguista, que defendeu sua tese de doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, sobre o tema em questão.

Ele ressalta que no período em que conviveu com os índios, entre 2002 e 2005, eles viviam praticamente isolados da civilização. “Não tenho receio em dizer que as semelhanças podem ser atribuídas a um ‘elo perdido’”, acredita. Segundo Cunha, as narrativas desses povos que habitam a Amazônia têm muita coincidência com as narrativas bíblicas. “Os relatos estão apenas ‘maquiados’ por outras versões existentes noutras culturas”, relata.